quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Deus do impossível!



Valeu Thalles! Deus te abençoe dimais!!!

Mulher do futuro será menor, mais gordinha e mais fértil

Bom, gordinha eu já estou mesmo....mas ESTOU!!!! Posso emagrecer!!! Mas meus 1,80 niguém me tira!!!! ahuahuahauha

da New Scientist

As mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso. Estas mudanças são previstas a partir de extensas provas para documentar que o processo evolutivo ainda atua sobre os humanos.

Fraqueza em cromossomo Y é relacionada a anomalias sexuais
Terapia genética para problemas cardíacos passa em 1º teste
Técnica genética poderia "corrigir" doenças hereditárias

Os avanços médicos significam que muitas pessoas cujas mortes ocorreriam durante a juventude agora vivem até a terceira idade. Isso leva a uma crença de que a seleção natural não afeta seres humanos e que estes, portanto, pararam de evoluir.
Divulgação
Mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso
Mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso

"Isso é simplesmente falso", disse Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale. Ele afirma que, embora as diferenças na sobrevivência já não possam mais selecionar aqueles com maior aptidão e seus genes, as diferenças na reprodução ainda podem. A questão é se mulheres que têm mais crianças possuem esses traços distintivos, que elas repassariam aos seus descendentes.

Para desvendar a questão, Stearns e seus colegas trabalharam com dados do Framingham Heart Study, que trazia o histórico médico de mais de 14 mil residentes da cidade de Framingham, Massachusetts, desde 1948 --que englobam três gerações em algumas famílias.

Passando adiante

A equipe estudou 2.238 mulheres que haviam passado da menopausa, e então cruzaram os dados com as respectivas vidas reprodutivas. Para este grupo, a equipe de Stearns testou a altura, peso, pressão arterial, colesterol e outras características correlacionadas com o número de crianças a que elas deram à luz. Eles controlaram alterações devido a fatores sociais e culturais, para calcular o quão forte é a seleção natural para moldar estas características fisiológicas.

E é muito, segundo se confirmou. Mulheres mais baixas e gordas tendem a ter mais filhos, em média, do que outras, mais altas e magras. Mulheres cujos colesterol e pressão eram baixos também tinham mais filhos, e --não surpreendentemente-- tiveram seu primeiro na juventude e entraram na menopausa mais tarde. A surpresa foi que estas características foram passadas para suas filhas que, por sua vez, também tiveram mais crianças.

Caso a tendência persista por dez gerações, calcula Stearns, a mulher média em 2409 será 2 cm mais baixa e 1 kg mais pesada do que ela é atualmente. Ela dará à luz o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde, em relação à média atual.

Decodificação de cultura

É difícil dizer o que direciona para estas características, e discernir se elas estão sendo disseminadas por genes de mulheres, mas, pelo fato de Stearns controlar muitos dos fatores sociais e culturais, é provável que isso tenha resultado em um documento genético, em vez de um trabalho acerca de evolução cultural.

Não é o primeiro estudo concluindo que a seleção natural está "operando" nos humanos atualmente; a diferença é que muitos dos trabalhos anteriores foram concluídos de diferenças geográficas nas frequências de genes, e não de avaliações diretas do sucesso reprodutivo. Isso deixa o estudo de Stearn como, talvez, a mais detalhada medição da evolução humana atual.

"É interessante que o quadro biológico subjacente ainda é detectado sob a cultura", diz ele. Análises a longo prazo de outros conjunto de dados médicos pode jogar mais luzes sobre a interação entre genética e cultura.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ai meu Deus!!!! Que lindo!!!!

Coletiva das boas!!!

Meu amor e ódio por Rubem Alves

Li esse texto no Cristianismo Criativo e gostei! Sinto isso que o autor disse.

"O problema com os inimigos do cristianismo é que, na maioria das vezes, estão certos nas suas críticas." Ed René Kivitz, num sermão

Amo Rubem Alves. Odeio Rubem Alves. Eu o amo nas suas verdades. Eu o odeio nas suas mentiras. Às vezes me confundo e inverto: amo quando deveria odiar e odeio quando deveria amar.

Verdades e mentiras igualmente belas fazem isto. Amo a Beleza das suas verdades, porque as verdades são sempre belas – como não amar o que é Belo? Odeio a feiúra das suas mentiras, se bem que há mentiras maravilhosas de se contemplar.

Por exemplo, uma vitrine: corpos falsos, os manequins. Prestígio falso o das roupas caríssimas. Status vergonhosamente irreal o das grifes. Mas a gente olha e olha e diz "que lindo!"

Amo quando ele diz coisas como: "O que enlouquece não é o trabalho forçado; é a falta de sentido."[1] Amo essa célebre capacidade que ele tem de citar re-criando, re-inventando, parafraseando sem dizer que parafrasea, nesse caso, Dostoievski ("Recordações da casa dos mortos").

Amo Rubem Alves porque faz sentido à falta de sentido com a qual ele recheia seus textos. É verdade. É sua alma falando. Outro exemplo de citação-recriadora, dessa vez sua (nossa) amada Adélia Prado: "Medo eu tenho de não ter mistérios". [2] É por isso que ele cita Rilke e a gente baba: "Quem assim nos fascinou para que tivéssemos um olhar de despedida em tudo o que fazemos?"[3]

Amo essa capacidade de disfarçar no seu pensamento o pensamento dos outros, sem nos deixar com cara de gente que está sendo risível e destraidamente enganado por sua inteligência. Mas amo mesmo quando ele se supera na re-criação, rei da paráfrase: "Sou o que penso? Sou o que vejo. Meu corpo é do tamanho do meu olhar. Os olhos do poeta têm braços que vão até as estrelas."[4]

Ah, sim, Adélia. Sobre sua (nossa) amada poeta-filósofa, ele diz: "Adélia é beata herética-erótica (…) eu sou protestante-apóstata."[5]

Amo essa sinceridade odiável. Ou melhor seria odiar essa integridade amável? Pois então, coisas do coração, amar, odiar. O coração que ama é o mesmo que odeia. Amo Rubem Alves. Odeio Rubem. Eu o amo quando diz o que quero mesmo ouvir: verdades. Sejam quais e como forem eu o odeio quando diz mentiras que não quero ouvir. Ainda que sejam belas como toda a poesia do mundo. Mesmo que me encham os olhos e eu re-leia e re-leia e re-releia, literalmente encantado.

Amei "O sapo que queria ser príncipe" (Planeta, 2009) como amo quase tudo que ele escreve (verdade!) e odeio "O sapo que queria ser príncipe" do mesmo modo que odeio muito do que ele afirma (mentira!). Eis a minha ambivalência, um fã parecido com seu autor (quase) preferido. Para não ficar me repetindo ad nauseum nessa mal traçada resenha, Mitos & Verdades, ou se preferir, coisas que amei e odiei no maravilhoso/desprezível livro de memórias, sobretudo no que ele releta a respeito das coisas do pastorado:

1. " Sermões chatos são evidência de que o pregador não acredita muito."[6] VERDADE. A fé faz o olho do pregador brilhar e o coração do ouvinte arder – ambos de felicidade. Seja o tema do Sermão Isaías 53 ou um panfleto anti-religioso, como muitos textos de Rubem Alves, ótimo pregador, ainda que não chame de sermões seus sermões. Sermão (sermo, sermonis) é discurso argumentador/tivo. Sempre.

2. "O cristianismo não tem mensagem para as pessoas saudáveis, fortes e felizes. Gente forte e feliz não se converte". [7] VERDADE (de novo, citando… dessa vez, seu amado e preferido Nietzsche, em "O Anticristo"). É por isso que a história da sua "conversão" não é história de uma conversão. Ele mesmo diz "não fui para a igreja por angústias existências. Fui para a igreja por que era gostoso"[8]. Pensando bem, isso é verdade para qualquer experiência de conversão (metanóia – mudança de mentalidade), seja religiosa ou não: quem vira ateu ou agnóstico é porque está doente, fraco e infeliz com a fé. Faz sentido?

3. "Homens de convicção não escutam, só falam. São movidos a certezas e exigem que os outros concordem."[9] VERDADE. Como num congresso de Teologia em São Paulo quando, depois de ridicularizar Deus (literalmente) e o mundo (dos teólogos), terminou de falar e foi embora, sem ouvir nem o Boff nem outros preletores. Aliás, eu e Jorge Camargo – seus fãs bobocas - cantaríamos depois da fala dele. Para que ouvir quando se está certo de que "não há verdade absoluta" (exceto essa frase, claro). Para que ouvir os outros quando "tudo é relativo" (exceto essa outra frase, lógico).

4. "Todo o edifício do pensamento cristão é construído sobre a idéia do inferno ( … ) a teologia cristã é um edifício construído sobre o absurdo." [10] MENTIRA. Todo o pensamento e a teologia do cristianismo estão edificados sobre a idéia da Graça e do Amor. Obviamente, existem centenas de milhares de teologias cristãs. A de Rubem Alves é uma delas. A minha é outra. Enquanto um experimentou o medo do inferno e o mal-estar do absurdo intelectual, outro pode experiementar a maravilha da Graça e a percepção do Inefável. Fé é da pessoa, pessoal. Nada de atacado, de reducionismos a granel, por favor. Isso é intelectualmente desonesto, poxa!

5. "O seminário é uma escola dominical que durava anos"[11] VERDADE. Falaram-me que a origem de "Seminário " é a mesma de "Cemitério". Preciso chegar nos meus baú de filologia… na prática pastoral que está aí, já está mais que (com) provado.

6. "O pastor é uma pessoa que não deixou de ser criança, continua abraçar o ursinho de pelúcia. Todas as coisas fracas são ursinhos de pelúcia." [12] VERDADE. Isso é lindo em Rubem Alves, quando assume suas contradições. Ele que detesta ter sido pastor continua sendo pastor. Por isso seu afeto com as (frágeis) palavras. "O poeta", diz Eugene Peterson, "é um pastor de palavras".

7. "Sem a poesia, a imagem de pastor pode ser usada para designar uma profissão: um funcionário de uma empresa que administra, distribui e até vende "bens espirituais ". [13] VERDADE. Ah, se os lixeiros da Fé-pela-TV lessem isso… e se arrependessem!

8. "Van Gogh era filho de um pastor ( … ) Nietzsche era filho de um pastor." [14] VERDADE. Dois loucos e geniais. Por que o primeiro comoveu-se com a pobreza dos crentes e o outro com fraqueza intelectual dos mesmos é coisa para o psicanalista Rubem Alves responder. Aliás, tanto Freud quando Jesus usaram a palavra Pai com um sentido novo e central. Os dois estavam certos.

9. "Detesto a palavra 'eloquência'. Se fui eloquente num período da minha vida foi por imitação. Eloquência é o recurso sonoro que se emprega quando falta a mansidão da verdade." [15] VERDADE. Mas se tem algo, um substantivo, que não se encaixa com as palavras que saem da boca (e das mãos) de Rubem Alves é mansidão! Sua voz é um rugido poderoso, um trovão traiçoeiro, cobra morde-mão. "Palavra enfeitiça. E palavra quebra-feitiço", ele diz – a respeito das suas barulhentas-articuladas e, portando, eloquentes palavras. Sejam elas parte de um causo (história) ou de uma causa (argumento).

10. "Diante da tragédia, até os ateus dizem o nome de Deus". [16] VERDADE. Dizer ‘Deus’ é dizer ‘Pai’ com mais, muito mais, força. Eu e Rubem Alves, todos nós, melhor dizendo, temos saudade do abraço do pai. O abraço do pai mora do fundo da nossa saudade.

Eu amo Rubem Alves. Eu o odeio. Odeio quando ele está certo. Amo quando ele está errado. Até um relógio quebrado tem uma hora (um segundo) que está certo. Ou estou errado?

Gérson Borges é leitor de gente que ele gosta e gente que ele não gosta.

Mas esta história de "odiar" é brincadeirinha: ódio é o trem mais perigoso da vida, como diria um mineiro. Ele ama Rubem Alves!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quero ser conhecido!!!!

Oi gente! Li esse texto no Blog da Ana que foi escrito pelo marido dela. Oh! é isso ai! Tenho dito!hehe!!! Sejam abençoados!

Oi pessoal, aqui é o Gustavo.

Há algum tempo atrás, folheei um livro com o título “Sociedade do espetáculo”. O autor diz que vivemos num tempo em que somos bombardeados com a idéia de que o mais importante é sermos vistos, aparecermos, sermos reconhecidos e admirados pelos outros. Sem dúvida, todos nós, crentes ou não, estamos debaixo dessa propaganda e influência. A igreja não está fora do mundo!

Contudo, apesar de estarmos no mundo, não podemos nos deixar levar pelas suas correntezas. Pelo contrário, precisamos dia após dia nos despojar dessas vestes que a sociedade sem Deus quer colocar sobre nós. Não estamos imunes e nem distantes das influências da sociedade do espetáculo. O nosso coração já foi tocado por Deus, mas ainda não foi completamente transformado. Ainda existem em nós alguns resquícios de mundaneidade.

Algumas vezes, podemos fazer as coisas levados sutilmente pelo simples desejo de sermos vistos pelos outros: compramos uma roupa porque queremos impressionar alguém; entramos em uma nova escola porque é o lugar da “hora”; escrevemos livros porque queremos ser conhecidos; damos presentes para sermos apreciados. Manipulamos o mundo à nossa volta porque queremos chamar a atenção dos outros para nós mesmos.

Até mesmo os nossos exercícios espirituais podem estar sob a influência das correntes da sociedade do espetáculo: podemos orar para dizer que oramos; ir à igreja para dizer que fomos; evangelizar para dizer que evangelizamos; fazer todas as coisas para tentar impressionar os outros e chamar a atenção deles para nós.

Jesus sabia que no seu próprio tempo havia pessoas que estavam sobre a influência do desejo de serem vistas. Por isso ele disse: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste (…) Quando, pois deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas (…) Quando orardes, não sereis como os hipócritas (…) Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas” (Mateus 6.1,2,5,16).

Segundo Jesus, essas pessoas eram conhecidas na terra, mas não eram conhecidas nos céus; eram admiradas na terra, mas não eram admiradas nos céus; recebiam presentes na terra, mas não tinham qualquer galardão nos céus; tinham o dia-a-dia, mas não tinham a eternidade! Elas haviam ganhado o mundo inteiro, mas haviam perdido a própria alma.

O remédio que Jesus apresentou contra o vírus da sociedade do espetáculo foi o secreto. Quanto mais tempo investimos em nosso secreto com Deus, mais fortalecidos nos tornamos para vencer as influências do mundo sem Deus.

Isso significa que ao invés de buscarmos o espetáculo, devemos buscar o secreto; ao invés de ansiarmos por sermos conhecidos dos homens, investindo maior tempo nas aparições públicas, devemos ansiar por sermos conhecidos de Deus, investindo maior tempo no secreto; ao invés de investirmos mais tempo falando de Deus para as pessoas, devemos investir mais tempo falando das pessoas para Deus. Afinal, é Ele quem tem o poder para transformar os corações. E o seu agir não está associado ao nosso muito falar. Enquanto a quantidade das nossas palavras nunca pode mudar alguém, o poder de Deus sempre pode!

E esse poder, dado por Deus, está disponível a todas as pessoas, no secreto. Foi, quando estava no deserto da Judéia, no secreto, que João Batista recebeu a Palavra (Lc 3.1-2). Era no secreto que Jesus se renovava (Lc 5.15-16). Foi quando estavam no secreto, que os apóstolos foram cheios do Espírito Santo (At 2.1-2). Foi, durante o seu tempo nos desertos da Arábia, no secreto, que Paulo aprendeu o evangelho (Gl 1.15-17).

O secreto é o lugar do renovo, da capacitação, do fortalecimento, do enchimento do Espírito Santo, do recebimento do poder e da Palavra que, recebida no secreto, precisa ser proclamada em público para a sociedade do espetáculo.

Vou realizar!!!

Não me interessa o que falaram pra mim
Quando eu contei de tudo aquilo que Você me fez sonhar
Até pensaram que iriam me fazer desistir
Jogando os meus sonhos numa cova sem poder realizar

Mas o que você brotou dentro de mim
É muito maior que o mundo ao meu redor
Pode parecer pra muitos o meu fim
Mas estou firmado numa rocha que jamais se abalará

Quem foi que disse que o sol se apagou?
Quem te falou que eu deixei de acreditar?
Não acredito no que eu vejo ao meu redor
Até o morto Ele faz ressuscitar

As circunstâncias não conseguem me deter
Eu me levanto e continuo a caminhar
E confiante não há mais o que temer
Tudo aquilo que eu sonhei eu vou realizar

Eu vou realizar, posso sonhar