sábado, 19 de fevereiro de 2011

Picadinho de carne com pão de Amaranto

Sábado de sol e preguiça por aqui.

Pra quem me conhece sabe que não existe gente mais preguiçosa pra cozinha do que eu! Tudo bem, eu sei que é uma vergonha pra uma mulher da minha idade e prestes a casar...mas o noivo já está avisado!!! hehe E vale resaltar que ele cozinha muuuuuuuuuuuito bem!!!

Hoje me deu vontade de comer picadinho de carne com pão!

Como não estou podendo comer pão de sal, ou pão francês pra alguns, comi com um pão de Amaranto que vale a pena você experimentar!

É tão fácil que até eu consegui fazer!

Peguei um pouco de carne, fritei na manteiga, coloquei molho para carnes, pimenta, muito alho, cebola e tomate! Só! Ai...ficou tão bom....

Ah! pra ficar ainda melhor, o manjericão fresquinho é daqui da varanda de casa! Delícia!!!
 


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Solenidade Granberyense

Fui ao culto de Celebração de Ação de Graça pela posse da nova reitora Profa. Ms. Elaine Lima de Oliveira e despedida do querido Prof. Roberto (tio Beto pros intimos! rs).

Um culto muito bonito, com boas musicas, muitos abraços, muitas emoções, pude rever amigos antigos, estreitar o relacionamento com os novos...Uma ótima noite!

Você que é granberyense, tem coisa mais emocionante do que cantar o hino do Granbery e lembrar de quando vc estava lá no primário, naquela tão conhecida "Quarta Cívica" onde cantávamos todos os hinos que você puder imaginar mais o hino do Granbery!?! Lembra disso? É ou não emocionante lembrar tudo isso?! 

Bons momentos vividos ali. Até hoje essa Instituição me acolhe de braços abertos! Devo honra a ela. Por isso fiz questão de estar hoje ali, dando até breve ao "Tio Beto" e boas vindas a Profa. Elaine. 

Palavra do Bispo Roberto Alves de Souza

Professor Roberto

Profa. Elaine


Deus vos abençoe nessa nova jornada!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Escola da Ponte

Edição 171 | Abril 2004
José Pacheco e a Escola da Ponte
O educador português conta como é a Escola da Ponte, em que não há turmas, e diz que quem quer inovar deve ter mais interrogações que certezas
Cristiane Marangon
José Pacheco não é o primeiro — e nem será o último — a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam — muitos deles violentos, transferidos de outras instituições — definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.

A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar.

O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.

Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer." Desse "tudo" de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de ser chamado, é que trata a entrevista a seguir, concedida à ESCOLA em São Paulo.

A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona?
JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os encaminham a um especialista.

Existem salas de aula?
PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação Artística e a Tecnológica.

A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. Esse projeto inclui uma área que chamo de centro da descoberta, onde compartilharemos o que sabemos. Há também pequenos nichos hexagonais, destinados aos pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d'água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. As novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para ser democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.

Os professores precisam de formação específica para lecionar lá?
PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições. O diferencial é que sentem uma inquietação quanto à educação e admitem existir outras lógicas. Nossa escola é a única no país que pode escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem geralmente como visitantes e perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para deixarem o nome. No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas especializações.

Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?
PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem para nada. De cada dez que entram, um não agüenta. Outros desertam e regressam depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos adaptar. Há dois anos recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados com a nossa proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que sabiam fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que depois caminhássemos todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e esperar que eles acreditem em nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos por isso.

Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos. As instituições de inserção social que acolhem crianças e jovens órfãos os encaminham para as escolas públicas. Normalmente eles acabam isolados no fundo da classe e, posteriormente, são encaminhados para nós. No primeiro dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando, atirando pedras. Algum tempo depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das duas hipóteses: ser bom ou ser bom.

Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente?
PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade. Não sabem o que é solidariedade, somente a competitividade. São ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando deparam com a possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise, como agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos. Só para citar um exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu professor e o deixado em estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato, participar da elaboração de um sistema de direitos e deveres?

A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação?
PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade. Naquele ano, havia três educadores e 90 estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30, juntamos todos. Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso, porém, chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.

Qual é a relação dos pais com a escola?
PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Também defendem a escola perante o governo. Neste momento, os pais estão em conflito com o Ministério da Educação. Ao longo desses quase 30 anos, quiseram acabar com nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime disciplinar que me impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem poder hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo que fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de que o projeto vai continuar.

Como sua escola é vista em Portugal?
PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Algumas pessoas consideram que todos precisam ser iguais e que ninguém tem direito a pensamento e ação divergentes. Há quem rejeite a proposta por preconceito, mas isso nós compreedemos porque também temos os nossos. A diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos outros. Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não aprendeu a respeitar o ponto de vista alheio.

Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?
PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não significa apenas saber o nome, e sim ter intimidade, como em uma família. É nesse ponto que o projeto se distingue. O viver em uma escola é um sentimento de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam dizem que ficam impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a palavra terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha escola, mas é isso o que acontece lá.

O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas?
PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão. Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações do que certezas. Considero que na educação tudo já está inventado. A Escola da Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos educacionais.

Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?
PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano e estou amargamente antecipando essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte caminha sozinha. Depois quero continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há gente generosa, que só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém pode dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela existe e provamos que é possível.

Quer saber mais?
A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir, Rubem Alves, 120 págs., Ed. Papirus, tel. (19) 3272-4500, 22 reais

Quando Eu For Grande, Quero Ir à Primavera, José Pacheco, 109 págs., Ed. Didática Suplegraf, tel. (11) 6941-0599, 19,60 reais

Sozinhos na Escola, José Pacheco, 115 págs., Ed. Didática Suplegraf, 19,90 reais




Ainda faço um TCC sobre esse assunto!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Piquenique


Tem coisa melhor do que um piquenique na segunda-feira a tarde?! Foi um convite inesperado de uma princesinha de 5 anos e que encheu de alegria a minha tarde!

Vale a pena!
Tai a dica pra essa semana! Faça um pequinique com pessoas que você gosta e divirta-se bastante!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobre o calo e minha fugida pra cantar

Nesse domingo (13/02) ousei cantar com a Cleude, que por sinal é dona de uma voz lindíssima!

Ano passado, por conta de dar muitas aulas, desenvolvi um calo nas pregas vocais e isso me deixou muito triste... :(

Ainda não tive condições $ pra tratar. Mas tenho poupado a voz e seguido os conselhos da minha prima que é otorrino e tem cuidado de mim.

Tá certo que minha extensão vocal caiu bastante, mas isso não impede que eu fique feliz e realizada quando canto.

Dá uma olhadinha na minha fugida desobediente de cantar com calo! hehe! (deveria estar em repouso vocal)



Calo - O que são? 
Um espessamento em determinado ponto das cordas vocais causando, na maioria das vezes, irregularidade nas suas laterais.

Causas: Apesar de ainda não estar esclarecido por que algumas pessoas, em condições semelhantes, desenvolvem e outras não, é certo que os calos surgem pelo uso inadequado da voz. Quando respiramos, as cordas vocais se afastam e, quando falamos, se aproximam. O impacto de uma prega na outra e gera os nódulos. 

Consequências:
  • Disfonia (rouquidão) prolongada;
  • Dor e sensação de fadiga na região da garganta;
  • A voz começa a sumir depois de algum tempo falando;
  • A pessoa não chega a perder totalmente a voz.
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Not One Less

Vale muito a pena assistir a esse filme! Com certeza ainda quero comenta-lo com mais calma por aqui, e quem sabe juntos, eu e você, iniciaremos um debate gostoso sobre a Educação Brasileira?

Quando o professor da escola primária de Shuiquan tem de se ausentar durante um mês, o presidente da pequena aldeia, Tian, apenas consegue encontrar uma adolescente de 13 anos, Wei Minzhi, para o substituir. O professor Gao adverte-a para que não permita que mais alunos abandonem a escola, garantindo-lhe o pagamento de 50 yuan e mais um pequeno extra se for bem sucedida. Minzhi, pouco mais velha que alguns dos seus alunos (do 1º ao 4º ano, na mesma classe), pouco mais pode fazer do que escrever texto no quadro e ensinar uma ou outra canção. Mal a jovem professora se estreia, uma pequena aluna é convidada a ingressar numa escola de desporto e, quase de imediato, Huike, um dos miúdos mais difíceis de controlar nas aulas, é obrigado a ir trabalhar para a cidade, pois vive só com a mãe, que está doente e imersa em dívidas. Minzhi recusa-se a perder outro aluno. 
Adaptado por Shi Shiangsheng do seu livro



Em busca do conceito de justiça #1


Ontem no ônibus lotado, num calor exorbitante ao meio dia entrou uma mulher mulçumana

Pensei: Isto é injusto!!!

Será que este mesmo fato também é injusto para aquela mulher?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Você é um analfabeto político?

Hoje tivemos aula da famosa POEB (Políticas Públias e Organização da Educação Básica)

A professora é nota 10! Conhecida como a Poebinha! há! 

Ela nos instigou sobre ser um Analfabeto Político e nos fez pensar. Eis o texto que ela usou:



O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.

Bertold Brecht

E você? É um analfabeto político?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Confissão

 
Tão sem graça era a vida até o dia em que eu te encontrei
Tudo ganhou forma, rima, cores, luzes, com você 
E sem pedir você sorriu e veio a mim 
Tomou meus pensamentos e me conduziu até aqui
Pra confessar pra todo mundo meus desejos

Sem reservas, sem medidas, 
Hoje entrego tudo o que é meu:
Corpo e alma, voz e vida, mãos e lábios
Tudo é seu!
 
E hoje eu vim dizer que sim, que "tô afim".
E topo qualquer coisa pra te ver feliz.
Já decidi, vai ser assim até os dias de velhinhos!
 
Tomo Deus por testemunha aqui
Pra te dizer que o céu é pouco pra expressar 
O quanto eu AMO VOCÊ!


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O início

O primeiro dia de aula gera sempre uma expectativa e dessa expecativa gera até um friozinho na barriga, não é?

O meu primeiro dia de aula foi ótimo! No Granbery me sinto em casa! É como reviver uma vida inteira! É reviver as amizades, as brincadeiras, as antigas professoras, o refrigerante de tutifrut na cantina (é qdo o moço colocava um pouquinho de cada um da máquina) era o maior sucesso! Vivi tantos momentos bons nesse lugar que não tinha como ser diferente. Me sinto em casa!

Instituto Metodista Granbery

Fomos muito bem recebidos! Tudo bem explicado, organizado. Em sala de aula recebemos o carinho da nossa coordenadora com uma mesa de salgadinhos e refrigerante. Quanto mimo! 

Conversamos bastante, cada uma pode contar um pouco da sua vida, como chegou até a Pedagogia...e eram aquelas 32 mulheres que havia dito no post anterior! 

Para a nossa surpresa, ontem, no segundo dia, nos apareceu um homem!!!! Um único homem no meio dessas 32 mulheres!!! Tadinho...estou com pena dele...vai sofrer!!! Isso é fato!!! hahaha

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pedagogia


Estou um tanto empolgada com essa história de ser Pedagoga! E escrevo com "P" maiúsculo que é para dar ênfase e honra a uma profissão tão nobre!

Amanhã é meu primeiro dia de aula e isso me deixa anciosa por dois motivos:

1) Enfim começa uma nova jornada. Toda mudança, começo, é emocionante.

2) Minha sala de aula tem apenas 32 MULHERES!!!! Isso seria a ante sala do inferno ou o próprio hades?

Você consegue imaginar 32 mulher juntas, cercada entre quatro paredes? Todas falando ao mesmo tempo? Ai meu Deus!!! Me proteja! hauhuahahuahua! Por isso é que eu gosto de HOMENS!!! há! :)

Elucubrações à parte, hoje resolvi (re)ler o conceito de Pedagogia que achei na tia Wikipédia. Ei-lo aqui:

  • Origem
A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática própria. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.

Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas.

  • Objeto de Estudo

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena. No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.