quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Verão

É impressionante a quantidade de andorinhas na minha rua desde domingo!

Diz meu pai que "uma andorinha só não faz verão", por isso essa quantidade toda! Estamos pegando fogo nesse verão!!!! hehehe

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Boas notícias

É tanta coisa pra fazer que resolvi não fazer nada, apenas me sentei no sofá para ouvir as Baladas de Chopin e colocar o assunto em dia aqui . Já ouvi a #1, agora escuto a #2, mas gosto mesmo é da #4.

O final de semana foi maravilhoso! Teve o famoso Almoço de Férias com churrasco do vô Pinheiro que, diga-se de passagem, é o melhor que já comi! A igreja estava lotada! Graças a Deus porque meu pai correu muito pra que isso acontecesse.

Adélio, Vô Pinheiro e Ronaldo

Graças a Deus também porque todo mundo ajudou! Todos estavam bem animados!!!




Tivemos um dia bem gostoso entre amigos!

Raquel, Ludi, eu, Raquel e Douglas

Ontem, o grupo vocal que agora faço parte, cantou numa formatura e foi muito divertido! Primeiro que só de estar com esse povo já é motivo de muitas risadas! (eles são muito bobos!) Segundo porque o culto foi ótimo! Diferente da maioria dos cultos de formatura que tenho ido.

I'm soooooooo happy!!! :)

domingo, 23 de janeiro de 2011

(re) Abrindo

Faz tanto tempo que não venho aqui. Estava com uma saudade...

Há tempo para tudo! E o tempo que passou não era tempo de bloguear. Isso foi bom! Mas agora é tempo de voltar a escrever e contar um pouco de mim e me descobrir mais. Quando escrevemos sobre nós, nos descobrimos.

Ano passado, 2010, me (re)descobri de forma maravilhosa! Uns dizem que foi obra do destino, mas eu digo confiante que foi obra de Deus! :)
Fui morar no Rio, cidade maravilhosa (e quente!!!), e por um "acaso" de Deus comecei a dar aulas de inglês pra cianças de 1 a 6 anos. Imagine só que aventura foi essa?! No início eu achei que nunca seria capaz, achava até que não tinha muito jeito com criança.



Comecei a lembrar de quando éramos ainda criança, eu e minhas irmãs mais novas (eu sou a mais velha, rs) e nossa brincadeira preferida era brincar de escolinha! Eu era a professora e a Débora era a diretora! Há! Colocávamos todos os alunos (ursinhos, bonecas, e até a Sarah que não tinha nem 1 ano!) sentados no chão e eu começava a falar tudo o que eu tinha aprendido na aula, o que na verdade eu estava é achando uma maneira divertida de estudar, decorar Ciências, Estudos Sociais, Português... chegamos até gravar algumas das aulas em fita K-7!!! Era o máximo!

Lembrei também dos tempos de escola dominical, dos acampamentos da MPC que vivi intensamente uma vida inteira, enfim, parecia até que eu tinha nascido professora!

Gostei tanto da coisa que acabei descobrindo que preciso fazer um curso de Pedagogia e me aprofundar nessa arte de ensinar.

E foi isso que eu fiz! Voltei pra Juiz de Fora, fiz o vestibular e dia 2 de fevereiro é meu primeiro dia de aula!!!

Me sinto como uma criança indo pra aula pela primeira vez, no jardim de infância!

É tão gostoso estudar aquilo que você gosta, não é verdade? Por um tempo achei que seria Administradora, foi minha primeira graduação. Tentei tanto, me esforcei pra gostar dos números, pra me parecer uma pessoa "séria" de terninho e tudo, há! :) Graças ao meu bom Deus que me abriu os olhos e me mostrou que minha vida, minha arte, seria muito mais feliz tomando outro rumo.

Estou feliz e espero compartilhar a minha saga rumo ao título de pedagoga com todos vocês! Vai ser uma aventura! Tenho certeza!!!!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

SOMOS DE DEUS

(Adaptado – Revista Ultimato Jan/Fev 2010 – PR Ricardo Barbosa)

Romanos 8.31,32 “Que diremos, pois, á vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?"

Vivemos um tempo em que é muito fácil perder o equilíbrio emocional e espiritual. Uma dificuldade que muitos cristãos enfrentam é aceitar a realidade e responder a ela apropriadamente. Nossas reações emocionais emergem da forma como pensamos sobre a vida e os acontecimentos. Não são as realidades externas que nos perturbam, mas o julgamento que fazemos sobre elas. Sobre tudo, a forma como cremos que Deus participa delas.

Paulo escrevendo aos Romanos apresenta quatro perguntas retóricas que nos ajudam a construir uma estrutura espiritual capaz de produzir em nós sentimentos e atitudes verdadeiros diante das diferentes situações e experiências. Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho... não nos dará com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Quem nos separará do amor de Cristo?

Seja qual for o problema, o que estabiliza nossas emoções é a verdade de que “Deus é por nós”. O Deus criador de todas as coisas, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, é por nós.

Nossas respostas aos fatos não são determinadas pelos problemas, mas pelo julgamento que fazemos deles. Se julgarmos que uma provação tem o poder de nos afastar do amor de Deus, certamente nos afastará.

Fazer as perguntas que Paulo apresenta no texto acima não muda as circunstâncias, mas muda a forma como as vemos ou julgamos. Ao fazê-las, adquirimos uma perspectiva correta e amadurecemos nossos sentimentos.

Que Deus nos abençoe,

Pr. Luiz Fernando

Esperar

“Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”. Sl 40.1

Esperar. Como cansa esperar quando desejamos algo com urgência. A urgência nos inquieta a ponto de elevar a nossa ansiedade, e sobrecarregados de ansiedade os perigos são incalculáveis.
Mas somos desafiados a esperar, e esperar é a possibilidade de exercitar nossa fé.

“A fé também é provada quando o sentimento da presença de Deus se desvanece ou quando a própria mediocridade da vida nos faz questionar se nossas reações têm alguma importância. Pensamos: o que se pode fazer, que diferença faz meu pequeno esforço?” (Philip Yancei).
Um programa de televisão apresentou o depoimento de alguns sobreviventes da Segunda Guerra Mundial. Eles disseram: Um ficou sentado numa trincheira o dia inteiro; de vez em quando, passava um tanque alemão, e ele atirava. Para a maioria, o dia passou como qualquer outro na vida de um homem de infantaria na frente de batalha. Mais tarde, ficaram sabendo que tinham participado exatamente de um dos maiores e mais decisivos combates da guerra. Ela não pareceu decisiva para nenhum deles na ocasião, porque não tinham a visão geral do que estava acontecendo em outros locais.

“Grandes vitórias acontecem quando pessoas comuns executam as tarefas que lhes são designadas... Exercemos a fé cumprindo a tarefa que está diante de nós, pois temos controle apenas sobre nossas ações no presente momento” (Philip Yancei).

O salmista Davi nos estimula a esperar pelo Senhor – e sua descoberta é maravilhosa: “Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”.

Que Deus nos ajude,

Pr Luiz Fernando
Obs: Recebi essa palavra hoje do mau pai. Mal sabe ele que é exatamente isso que Deus tem tanto falado comigo...ah....como Deus é bom!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Natal de todas as luzes


Luz na rua, luz na praça, luz na janela, luz na árvore, luz no shopping, luz nos prédios.

É o natal, cada vez mais, de todas as luzes.

As cidades se enfeitam e o povo se diverte curtindo a metrópole iluminada.

Que pena que a luz na rua não dá direção à mente da menina abandonada que nela corre sem rumo.

Que pena que a luz na praça não dá lucidez ao bêbado caído no seu chão.

Que pena que a luz na janela não aquece o coração gelado da mulher traída que, nela debruçada, ainda chora a perda de seu grande amor.

Que pena que a luz na árvore não ilumina a mente daquele que destrói a natureza.

Que pena que a luz no shopping não faz a vida melhor do desempregado, que passeia por suas escadas rolantes, tentando explicar para os filhos mais um Natal sem presentes.

Que pena que a luz nos prédios não consegue penetrar nos lares do seu condomínio, levando esperança à casamentos próximos do fim.

Que bom saber que a luz do céu de Belém ainda brilha no coração de todo aquele que crê, trazendo direção, força, consolo e esperança.

Luz que não faz apenas o brilho da festa, mas que pode transformar em festa o seu coração.

Marcelo Gualberto, Diretor Nacional da MPC

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Todo mundo tá feliz?!

Por: PavaBlog

Meus versos




Que musica linda....

Shedd: Quer prosperidade? Então peça um câncer a Deus!


Russell Shedd é um dos maiores “pensadores” da igreja na atualidade. Nasceu na Bolívia, foi criado nos Estados Unidos e tem passagem por diversos outros países como Alemanha, Inglaterra, Portugal, Escócia etc, onde estudou, ministrou palestras ou desenvolveu algum trabalho na obra de Deus. Formou-se em teologia no ano de 1949 pelo Wheaton College, fez mestrado em estudos do novo testamento no Faith Seminary, em Philadephia e aos 25 anos adquiriu o título de Ph.D em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo na Escócia. Casou-se em 1957, e teve 5 filhos. Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Fundou a Editora Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. Dr. Russel Shedd é também missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil desde 1962. Tem colocado seu pensamento a disposição do público através da boa literatura que não pode faltar na biblioteca de um bom leitor. Entre suas obras publicadas estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, Disciplina na Igreja, A Escatologia do Novo Testamento, A Solidariedade da Raça, Justificação, A Oração e o Preparo de líderes cristãos, Fundamentos Bíblicos da Evangelização, Teologia do Desperdício e Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus. Além disso, Russel Shedd se notabilizou mormente pelos comentários da Bíblia que leva seu nome na capa: Shedd.
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RGG – Uma pergunta trivial, mas que o público quer saber: Qual a sensação de ter uma bíblia com o seu nome?

SHEDD – Bastante constrangimento e até vergonha, porque eu não autorizei que utilizassem o [meu] nome. Quando eu sai da [editora] Vida Nova, passei para um senhor, [chamado] Dr. Alan, que não está mais no país. Ele logo começou a reformular a Bíblia Vida Nova e a transformá-la na Bíblia Shedd. Ele me falou antes de colocar o nome que iria colocar o [meu] nome, e eu disse: Não, você não pode fazer isso! Não autorizei. Mas, quando saiu já estava o nome lá, e não somente em letras pequeninhas, lá embaixo, mas, em letras enormes (risos). É um constrangimento constante, meu irmão.

RGG – Que razão o senhor atribui a esta diminuição do número de cristãos pela qual países como Inglaterra, França, Alemanha, enfim… este achatamento que toda a Europa está passando, atualmente? Países que chegaram ter 40% de sua população evangélica, sobretudo depois da reforma, sob a influência dos calvinistas, e hoje tem 0,5%, 1%, 2% no máximo?

SHEDD – Certo. A razão disso é a maneira como os pastores foram preparados nas universidades. Homens, lecionando matérias do seminário na universidade… Por exemplo, em toda a Europa os pastores são preparados em universidades e os seus professores são incrédulos. Então, um jovem que quer servir a Deus, logo perde sua fé, e logo está pregando uma palavra, sem Deus, sem fé, sem bíblia, porque não crê.

RGG – O senhor fala em uma de suas entrevistas que na Alemanha, por exemplo, igrejas estão adotando uma cláusula exigindo que o pastor seja crente?

SHEDD – Exatamente. Na igreja do meu genro e filha [...] Eles trabalham com duas igrejas lá em [Ruíte] perto de “Sttutgart” e… quando ele fazia parte do conselho da igreja, colocaram esta cláusula exigindo que o pastor, desta igreja, fosse crente.

RGG – O senhor acha que o cristianismo está condenado a países economicamente necessitados, fazendo prevalecer aquela máxima: “O número de igrejas evangélicas é diretamente proporcional a quantidade de problemas de uma nação”?

SHEDD – Em parte, isso é verdade. Jesus já mostrou que a pobreza, a necessidade, é uma pressão muito forte a busca de Deus. Na medida em que alguém como aquele holandês, em Amsterdã, 2000, falou: Por que eu preciso de Deus? Eu tenho tudo que eu quero na vida. [...] com a falta de crer que existe uma vida posterior a esta, que haja um juízo da parte de Deus, tais pessoas olham para esta vida, como uma única. Uma vez que a gente tem tudo que quer nesta vida, por que é que se vai precisar fazer esforço para conhecer a Deus ou fazer a vontade dEle?

RGG – Teologia da prosperidade. Hoje pela manhã, o senhor falou que se um crente quer prosperidade, então deve pedir um câncer a Deus. Em outras palavras o senhor quis dizer “morte com salvação é a verdadeira prosperidade. Foi isso mesmo ou não entendi bem?

SHEDD – Não, foi isso mesmo! (risos). Quero dizer a prosperidade que a bíblia garante para os crentes é na vida vindoura, é nos galardões que à receberemos. Paulo diz em II Coríntios 4, que a “Glória futura está diretamente ligada ao sofrimento nesta vida”. Se a gente quer glória na vida vindoura, [devemos] esperar sofrimento nesta vida, especialmente, o sofrimento da perseguição. [II Coríntios 4:16]. Deixe me ler este versículo porque eu creio que os leitores vão querer saber o que a bíblia diz, exatamente, sobre prosperidade. “Por isso, não desanimamos, embora, exteriormente estejamos a desgastarmos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia. Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos (e Paulo sofreu muito, nós não chamaríamos de leves) estão produzindo para nós uma “glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê, é eterno”..

RGG – Até onde esta teologia da prosperidade terrena é saudável? Explicando melhor, todos nós queremos alguma coisa. Um carro novo, uma casa maior, um emprego melhor… mas afinal de contas, pedir estas coisas para Deus, é saudável?

SHEDD – Seria saudável apenas se pudessemos glorificar a Deus mais. A ordem bíblica é que a glória de Deus está vinculada a tudo que nós fazemos, ou deveria estar. Então, quer bebamos, quer comamos ou façamos outra coisa qualquer, façamos para a Glória de Deus. Qualquer benefício ou vantagem que Deus nos dá nesta vida seria justamente para nós glorificarmos a Deus, mais. Só que muitas vezes nós fazemos o contrário.

RGG – Não é para usufruirmos destes benefícios, então?

SHEDD – É para nós glorificarmos à Deus, naturalmente, abençoando outras pessoas. Porque se é para fazermos boas obras, se é para abençoarmos pessoas, se é para sustentarmos missionários, é preciso alguém ou alguma coisa para fazer isso. Portanto o que nos beneficia e nos abençoa seria re-utilizado para glória do Senhor.

RGG – Qual a sua opinião sobre a literatura brasileira cristã? Há material de boa qualidade ou ainda estamos muito distantes de países como Estados Unidos e outros países de primeiro mundo, neste aspecto?

SHEDD – Talvez o problema maior que nós temos aqui, é que as pessoas que escrevem, raras vezes, tem lido muita coisa. Quero dizer, não tem muita consciência da história da igreja. Eles não tem lido outros autores, como os puritanos, não tem muito conhecimento de Jonathan Edwards, não tem conhecimento de homens como Spurgeon. Estes livros estão chegando agora [em português]. O resultado é que quando eles escrevem, a impressão que a gente tem, é de algo um pouco raso, isto é, não muito profundo. Raras vezes, eles tem conhecimento das línguas originais para fazer uma exegêse adequada. Isto não é em todos os casos, mas apenas em alguns, é claro.

RGG – Quais os grandes pensadores da literatura e da igreja brasileira nos nossos dias. O senhor poderia citar algum pelo qual o senhor tem admiração?

SHEDD – Claro, seria fácil. Simão Luiz Sayão, Carlos Osvaldo Pinto da Palavra Vida, Augustus Nicodemus, Antonio Carlos lá da igreja da Barra. Ele é um estudioso e pensador. A escola dos pastores, em Niterói… e, outros irmãos desta estirpe. Graças a Deus, que… Deus tem os seus líderes aqui… e pensadores… Fiquei muito contente em ler a biografia de Tonica Vandermeer, missionário entre os Angolanos, durante tantos anos… Sofreu muito, mas foi muito usado. Talvez o herói que mais se destaque aqui é Ronaldo Lidório, um verdadeiro pensador, estudioso, e um homem muito sacrificado para glória de Deus.

RGG – O senhor aconselharia alguma universidade no exterior especialmente para os alunos que estudam teologia e gostariam de aprofundar seus estudos, futuramente? Ou o senhor acha que existem universidades boas no Brasil para mestrado e doutorado?

SHEDD – Tem algumas escolas boas aqui. Eu recomendaria, por exemplo, a Mackenzie. Dá pra fazer doutorado lá. Deixe me ver outra escola aqui que talvez a gente poderia recomendar… Para mim é muito mais fácil lembrar de escolas americanas, onde Jesus Cristo e a bíblia são honrados e [os professores] pessoas de bastante conhecimento. Então, depende se a pessoa tem possibilidade de fazer um curso lá. Ahmn… No Trinity Divinity School, no Gordon-Conwell Theological Seminary, Denver Seminary, no Beeson Divinity School. São várias escolas de alto nível. Tem escolas na Inglaterra, também, que estão vinculadas as universidades de Cambridge e Oxford. Há excelentes cursos lá que a gente pode fazer de doutorado…

RGG – Existe uma pesquisa, inclusive citada neste seminário, que os programas televisivos da Igreja da Graça e Reino de Deus, amplamente divulgados em todo o Brasil tem provocado um efeito migratório de pessoas já membradas em outras igrejas. Isto é, grande parte das pessoas que lá estão já eram evangélicas. A mídia poderia ser melhor utilizada, ou este poder de crescimento é inerente a potência do veículo? A mídia pode ser utilizada para colocar em prática o “Ide e pregai o evangelho a toda a criatura” Ou este “IDE” é presencial e não virtual?

SHEDD – Não há duvida que a mídia é muito útil para chamar a atenção das pessoas de sua necessidade em Cristo. Mas como a mídia está interessada em IBOPE, é quase impossível que ela se vincule e dê mais atenção a mudar pessoas perdidas e trazê-las para Cristo. Agora tem uma exceção nestes programas. É o do Fausto Rocha. O canal dele tem uma forte ênfase na evangelização. Mas, o que foi falado representa a grande maioria. Record, RR Soares gastam muito tempo na televisão, e não falam, pelo menos não abertamente, que eles estão tentando evangelizar e levar pessoas à Cristo.

RGG – Gostaria de obter a sua opinião sobre a Igreja Lakewood Community, localizada em Houston Texas/USA. Sabemos que é uma igreja de proporções gigantescas, que tem se destacado pela sua proeminência e por levar o evangelho só nos Estados Unidos para mais de 225 milhões de pessoas. Além disso, os cultos são transmitidos para mais de 150 países, por emissoras e redes de televisão. O pastor-chefe da igreja, Sr. Joel Osteen, reconhecido mundialmente pela sua simpatia e eloqüência no palco, tem um livro intitulado “Sua melhor vida agora” que o possibilitou circular no topo da lista do mais famoso jornal americano The New York Times. Simplesmente o #1 Dos Estados Unidos, por meses consecutivos. Enfim… Muito tem se falado. Críticas, Elogios… Agora, gostaria de obter a visão de um especialista.

SHEDD – Eu não o conheço, pessoalmente. Tenho visto na televisão, lá. Não sei muito bem todas as ênfases que ele tem. É um fenômeno, realmente, fora do comum! Está tomando um espaço muito impressionante. Eu não chegaria à dizer que é uma coisa negativa até agora. Gostaria de esperar para ver o efeito positivo que isso vai ter na América, porque é um país que ainda tem muita coisa negativa, em relação ao liberalismo… igrejas estão vazias, especialmente no nordeste do Estados Unidos. A América é bem dividida em áreas que nós chamamos de “Bible Belt” (Cintura de Bíblia). e… tem outras áreas que são bem distintas.

RGG – Nos anos 60 as denominações se dividiram, sobretudo, por causa do pentecostalismo. Desenvolveram posições opostas, e hoje, muitas procuram obter a união através do que chamamos de Ecumenismo? Qual a sua opinião sobre o Ecumenismo?

SHEDD – Depende inteiramente de “que tipo de ecumenismo”?

RGG – Principalmente o ecumenismo entre as religiões pentecostais e neo-pentecostais, é claro. Não este ecumenismo entre islamismo, budismo, enfim…

SHEDD – Eu estaria com uma atitude muito negativa para qualquer ecumenismo que junta crente com não crente. Dentro do próprio cristianismo, pessoas que realmente se vinculam ao Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, que colocam a bíblia como a palavra de Deus, inspirada por Deus, qualquer união que possa existir entre eles, normalmente, seria positiva. Claro, tem certas práticas que a gente não favorece. Portanto temos ver que união teria beneficio, e qual seria negativa. É complicado generalizar, neste ponto.

RGG – Todos os crentes devem admitir que ler a bíblia é extremamente importante. Mas, em um país como o Brasil em que o índice de analfabetismo funcional é de 74% da população, isto é, apenas 26% do povo brasileiro possui pleno domínio da leitura e interpretação de textos, como fica o entendimento da bíblia? Não seria um ler por ler?

SHEDD – Certamente. Mas Deus é maravilhoso… Porque através de seu espírito Ele ilumina as vidas. Tem pessoas que tem aprendido a ler só olhando para o texto bíblico. Eu conheci pelo menos um irmão que pediu a Deus, especialmente, capacidade para ler, e começou a ler a bíblia e não podia ler outra coisa, só a bíblia!

RGG – Eu sei que o senhor não é favorável a esta visão do “intitular-se apóstolo”. Eu gostaria de obter a sua opinião sobre isso. Biblicamente falando, existe algum erro em utilizar esta titulação?

SHEDD – Bem, a bíblia nos fala de dois tipos de apóstolos. O problema é o significado desta palavra. [Apóstolo] significa o que tem plena autoridade da pessoa que lhe enviou. Apóstolo é enviado. Portanto quando Paulo diz: “Eu sou apóstolo de Jesus Cristo”, ele esta dizendo, que tem autoridade para falar em nome de Cristo. Então, qualquer pessoa, hoje, que se intitula apóstolo esta se colocando na posição do Papa. Está falando no lugar de Cristo. Já que esta não é a idéia que alguns destes apóstolos tem, talvez não tenham estudado o significado da palavra; talvez eles estão pensando que são apóstolos do tipo de (EPAFRODITO). [ Filipenses 2:25 ] Esta palavra fala do apostolo da igreja de Filipos. Então tem esse dois tipos. Talvez esses são apenas apóstolos de igrejas, tem a autoridade da igreja, ou autorização para falar em nome da igreja deles, não de toda a igreja de Cristo, obviamente, mas só deles.

RGG – Política e religião. O senhor é contra ou a favor de políticos crentes no poder? O senhor acha que políticos cristãos podem mudar a nossa nação ou não se atreveria a ser tão positivista, assim?

SHEDD – Depende do político obviamente (risos). Alguns políticos tem sido uma benção. Fausto Rocha é um deles e tem outros; agora o grande problema é a tentação que a política cria. [É necessário] fazer vínculos com pessoas não crentes, isso normalmente significa rebaixar seu compromisso com a palavra, seu compromisso com a verdade, e assim por diante. Tem que incluir-se na mentira, que muitas vezes a política usa só pra ganhar.

RGG – E pra gente acabar esta entrevista um recado para o nosso povo Brasileiro, em especial para o Estado do Rio Grande do Sul.

SHEDD – A minha palavra é: O Brasil é um país que a gente ama muito. Estamos aqui há quarenta e tantos anos, e tem sido pra mim uma verdadeira indicação do Senhor. Eu vim de Portugal e pretendi nos primeiros anos, voltar para Portugal, mas eu tenho dado muitas Graças a Deus, pelo privilegio de ter duas filhas que nasceram aqui, de continuar vivendo aqui, quero morrer aqui, e não tenho outro plano. E que Deus abençoe este país porque tem muita coisa favorável aqui. Quando a gente fala, assim, com criticas, nós deixamos de falar das coisas que são muito positivas, em comparação com outros países, inclusive do primeiro mundo. Agora para o Rio Grande do Sul, nossa palavra é uma esperança de que este estado possa ser abençoado, com homens de Deus, que vão pregar e evangelizar de tal modo que não vai demorar para que este estado possa ter muitas igrejas novas e crescentes. Deixara de ser um estado com alto índice de bruxaria, macumbaria, para ser um estado que tem DEUS como seu verdadeiro centro.

Fonte: Oziel Alves | Portal Diante do Trono

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Que bença, hein povo de Deus!

A junção de um evento protestante com católico no mesmo palco deu o que falar. E este episódio aconteceu com o pr. André Valadão em um show, intitulado “Um só Deus”, o qual foi realizado em Goiânia com a banda católica Rosa de Saron.Num debate pela internet sobre o episódio, com o pastor Olivar Alves, da Igreja Presbiteriana no Jardim Sul (IPJSul), em São José dos Campos – SP, André Valadão manda o pastor ‘cuidar da sua vida’.

Abaixo a transcrição de seus e-mails para que cada um tire sua conclusão:

1ª Mensagem (Pr.Olivar – postada no blog de André Valadão em 19/09/2009)

“Pr. André. Fiquei me questionando o que de fato foi o foco desse evento. Antes, é importante definir o que é um “foco”. Creio ser algo que fica em evidência. neste exato momento com toda sinceridade de meu coração tento encontrar o foco desse evento. Encontrei: vocês. Sei que vivemos uma época em que a tolerância deve ser praticada, embora veja que os profetas de Deus sempre foram taxados de intolerantes (Acabe que o diga!), e nem por isso se intimidaram ou cederam à pressão da moda do momento. Estou também me perguntando sobre “o que realmente une” uma banda católica e um cantor evangélico no mesmo palco (antes eram púlpitos). E antes que me venham com essa conversa de que o que vale é a intensão do coração, já vou dizendo que boa intensão não muda a vontade de Deus. Davi teve boa intensão ao trazer a Arca de volta, mas não fez da forma correta. O resultado foi a reprovação de Deus. Por isso, neste exato momento não dá pra dizer que Deus reprovou e nem que Ele aprovou esse evento, e assim sendo, como mineiro que sou ficarei aguardando o que acontecerá. Se é “algo novo de Deus para nossas vidas”, não me preocupo em participar pois, assim como a Graça de Deus veio para aqueles que nem a esperavam, esse “algo novo” (aliás, qual é o nome?), virá a mim também, pois, esse “algo novo” não será maior do que a Graça de Deus revelada em Cristo e recebida pela fé (da qual eu já participo), e por isso tenho a garantia de não ficar de fora desse “algo novo” se ele for de Deus. Agora, se for mais uma dessas modas contemporâneas, não perderei meu tempo, e nem o meu foco.
Pastor Olivar Alves Pereira (São José dos Campos – SP)”.

Resposta de André Valadão em 19/09/2009
Pense o que quizer,
Caminho sob direção de Deus e nem mesmo minha liderança reprovou o que aconteceu naquela noite. Muitos, mas muitos mesmo, centenas entregaram a vida a Cristo como seu UNICO SALVADOR E SENHOR… E outra coisa, se você deseja ficar enfiado nas 4 paredes da sua igreja e não tem coragem de entrar e alcançar novas pessoas, isso é problema seu. Pare de mandar emails, você e sua “turminha” pro meu blog achando que vão mudar minha opinião ou até mesmo balançar minhas ações no ministério.
Sou apaixonado por Jesus e não pela religiosidade de muitos que nos impedem de sermos livres e verdadeiros evangelistas e luz neste mundo. Se te incomodo, não posso fazer nada.
Fique com Deus e vá pregar na sua igreja, quem sabe algum crente que você vê todo dia vai te ouvir e aceitar a Jesus de novo de novo e de novo, ou então os 2 gatos pingados que devem converter de vez em quando na sua igreja vão te suportar e ficar por lá…. Pare de mandar comentarios ridículos no meu BLOG, inclusive saiba que este seu já esta na mão dos meus advogados e todos os outros dos fariseus espirituais da sua turma também.

Andre Valadao.

Resposta do Pr.Olivar em 19/09/2009
Sabe, Pastor André, algumas coisas me chamam a atenção na sua atitude (numa coisa pelo menos concordo com você, e é quando você diz que me incomoda):
1) Pra quem fala de (ou pelo menos demonstra com suas atitudes) ecumenismo, conversar, dialogar (coisas tão importantes para esse fim) você não gosta muito não; prefere as “vias de fato”. Se o seu blog é só para elogiá-lo, então de fato minha palavra não tem lugar mesmo, pois isso só vem mostrar que você é carente de aplausos e holofotes.
2) Uma coisa básica da vida cristã é resolver as coisas domesticamente. Mas, você já quer ir pra Justiça. Não que eu tenha medo de tribunais. Apenas um me mete medo, e é o de Deus, parente o qual o que importará não são os números (”centenas” … ou “2 gatos pingados”), mas sim, fidelidade à Palavra, tanto na pregação quanto na vida.
3) A aprovação da liderança nem sempre reflete a vontade de Deus, pois a liderança toda pode estar errada. Não preciso lembrá-lo dos vários casos que a Bíblia registra, pois você os conhece muito bem.
4) Outra coisa básica da teologia, da boa teologia da qual nós somos herdeiros (eu presbiteriano, e você batista), não se “aceita a Jesus” e muito menos “de novo, de novo, de novo”. Não cuspa no prato em que come, ou, não destrua a teologia da qual sua igreja é herdeira.

Concordo com você que os meus irmãos me suportam, os irmãos se suportam, aguentam críticas e respondem a elas com amor (lá em Minas a gente chama isso de “bater na canga pro burro entender”, entendeu?).
Não se preocupe, eu não quero mudar sua opinião, isso é coisa pra quem tem poder, e esse alguém é só Jesus. O que eu quero é deixar bem claro que não falamos a mesma língua, não somos farinha do mesmo saco. Existem “evangélicos” que querem se promover a qualquer custo, e existem evangélicos que só querem viver a simplicidade do Evangelho, pregando com a vida pra 2 gatos pingados (aqui chamamos os crentes de irmãos e carinhosamente “ovelhas” do Pastor Jesus Cristo).
Sobre o fato de você caminhar “sob a direção de Deus” eu não posso questionar, pois não conheço seu coração. Saulo caminhava crente que estava sob a direção de Deus, afinal a liderança dos judeus, os sacerdotes e outras autoridades, lhe deram carta autorizando a prisão do crentes, mas o fim da história você já conhece…
Termino aqui com a bela poesia de Paulo Cesar, do Grupo Logos (isso é que é música, e não esse “mantra evangélico que você produz”):

“Olhando grandes servos do passado
e observando agora os nossos dias
eu temo que tanta euforia,
se rompa no teste do amor.

Olhando grandes servos do passado
e observando agora os nossos dias
eu temo que tanta euforia
se rompa no teste do amor.

Até porque a alegria não é
o indicador verdadeiro da paz.
Há sorridentes bebendo as próprias
lágrimas do coração.

Olhando nossas vidas hoje em dia
pergunto a mim mesmo até que ponto
eu tomaria a cruz e seguiria
aquele a quem chamo de Senhor?

Até porque resultados não são
o indicador verdadeiro de aprovação
Há quem curou e o diabo expulsou
mas Jesus nunca conheceu.

Olhando a atitude a ser seguida
de quem se desenrola do embaraço
me sinto mais seguro passo a passo
vivendo para agradar (a) Jesus

Até porque Ele se humilhou
e suportou a agonia da cruz
não pra seja um artista, um destaque
mas, simplesmente, uma luz.

Quando você conseguir cantar uma música dessas (não somente pela técnica, mas pela verdade e porque não, qualidade!?) aí voltaremos à nossa conversa.

Olivar

Resposta de André Valadão em 19/09/2009

Vai cuidar da sua vida.

Andre Valadao.

www.andrevaladao.com

Última (?) resposta do Pr.Olivar em 20/09/2009

Críticas nunca (nunca mesmo) são positivas enquanto são feitas, mas, se forem devidamente avaliados serão positivos.
Da minha parte essa é a última vez que lhe respondo. Mas, lamento profundamente a sua incapacidade de dialogar e até mesmo de responder (você age como um menino mimado). Mas, vamos prosseguindo até que cheguemos diante do Trono (de Deus, é claro) e lá veremos as obras de cada um inclusive a sinceridade dos nossos corações.

Olivar
Pastor Olivar Alves
Igreja Presbiteriana no Jardim Sul (IPJSul)
São José dos Campos – SP

O Cara

Gostei Joana!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Deus do impossível!



Valeu Thalles! Deus te abençoe dimais!!!

Mulher do futuro será menor, mais gordinha e mais fértil

Bom, gordinha eu já estou mesmo....mas ESTOU!!!! Posso emagrecer!!! Mas meus 1,80 niguém me tira!!!! ahuahuahauha

da New Scientist

As mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso. Estas mudanças são previstas a partir de extensas provas para documentar que o processo evolutivo ainda atua sobre os humanos.

Fraqueza em cromossomo Y é relacionada a anomalias sexuais
Terapia genética para problemas cardíacos passa em 1º teste
Técnica genética poderia "corrigir" doenças hereditárias

Os avanços médicos significam que muitas pessoas cujas mortes ocorreriam durante a juventude agora vivem até a terceira idade. Isso leva a uma crença de que a seleção natural não afeta seres humanos e que estes, portanto, pararam de evoluir.
Divulgação
Mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso
Mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso

"Isso é simplesmente falso", disse Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale. Ele afirma que, embora as diferenças na sobrevivência já não possam mais selecionar aqueles com maior aptidão e seus genes, as diferenças na reprodução ainda podem. A questão é se mulheres que têm mais crianças possuem esses traços distintivos, que elas repassariam aos seus descendentes.

Para desvendar a questão, Stearns e seus colegas trabalharam com dados do Framingham Heart Study, que trazia o histórico médico de mais de 14 mil residentes da cidade de Framingham, Massachusetts, desde 1948 --que englobam três gerações em algumas famílias.

Passando adiante

A equipe estudou 2.238 mulheres que haviam passado da menopausa, e então cruzaram os dados com as respectivas vidas reprodutivas. Para este grupo, a equipe de Stearns testou a altura, peso, pressão arterial, colesterol e outras características correlacionadas com o número de crianças a que elas deram à luz. Eles controlaram alterações devido a fatores sociais e culturais, para calcular o quão forte é a seleção natural para moldar estas características fisiológicas.

E é muito, segundo se confirmou. Mulheres mais baixas e gordas tendem a ter mais filhos, em média, do que outras, mais altas e magras. Mulheres cujos colesterol e pressão eram baixos também tinham mais filhos, e --não surpreendentemente-- tiveram seu primeiro na juventude e entraram na menopausa mais tarde. A surpresa foi que estas características foram passadas para suas filhas que, por sua vez, também tiveram mais crianças.

Caso a tendência persista por dez gerações, calcula Stearns, a mulher média em 2409 será 2 cm mais baixa e 1 kg mais pesada do que ela é atualmente. Ela dará à luz o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde, em relação à média atual.

Decodificação de cultura

É difícil dizer o que direciona para estas características, e discernir se elas estão sendo disseminadas por genes de mulheres, mas, pelo fato de Stearns controlar muitos dos fatores sociais e culturais, é provável que isso tenha resultado em um documento genético, em vez de um trabalho acerca de evolução cultural.

Não é o primeiro estudo concluindo que a seleção natural está "operando" nos humanos atualmente; a diferença é que muitos dos trabalhos anteriores foram concluídos de diferenças geográficas nas frequências de genes, e não de avaliações diretas do sucesso reprodutivo. Isso deixa o estudo de Stearn como, talvez, a mais detalhada medição da evolução humana atual.

"É interessante que o quadro biológico subjacente ainda é detectado sob a cultura", diz ele. Análises a longo prazo de outros conjunto de dados médicos pode jogar mais luzes sobre a interação entre genética e cultura.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ai meu Deus!!!! Que lindo!!!!

Coletiva das boas!!!

Meu amor e ódio por Rubem Alves

Li esse texto no Cristianismo Criativo e gostei! Sinto isso que o autor disse.

"O problema com os inimigos do cristianismo é que, na maioria das vezes, estão certos nas suas críticas." Ed René Kivitz, num sermão

Amo Rubem Alves. Odeio Rubem Alves. Eu o amo nas suas verdades. Eu o odeio nas suas mentiras. Às vezes me confundo e inverto: amo quando deveria odiar e odeio quando deveria amar.

Verdades e mentiras igualmente belas fazem isto. Amo a Beleza das suas verdades, porque as verdades são sempre belas – como não amar o que é Belo? Odeio a feiúra das suas mentiras, se bem que há mentiras maravilhosas de se contemplar.

Por exemplo, uma vitrine: corpos falsos, os manequins. Prestígio falso o das roupas caríssimas. Status vergonhosamente irreal o das grifes. Mas a gente olha e olha e diz "que lindo!"

Amo quando ele diz coisas como: "O que enlouquece não é o trabalho forçado; é a falta de sentido."[1] Amo essa célebre capacidade que ele tem de citar re-criando, re-inventando, parafraseando sem dizer que parafrasea, nesse caso, Dostoievski ("Recordações da casa dos mortos").

Amo Rubem Alves porque faz sentido à falta de sentido com a qual ele recheia seus textos. É verdade. É sua alma falando. Outro exemplo de citação-recriadora, dessa vez sua (nossa) amada Adélia Prado: "Medo eu tenho de não ter mistérios". [2] É por isso que ele cita Rilke e a gente baba: "Quem assim nos fascinou para que tivéssemos um olhar de despedida em tudo o que fazemos?"[3]

Amo essa capacidade de disfarçar no seu pensamento o pensamento dos outros, sem nos deixar com cara de gente que está sendo risível e destraidamente enganado por sua inteligência. Mas amo mesmo quando ele se supera na re-criação, rei da paráfrase: "Sou o que penso? Sou o que vejo. Meu corpo é do tamanho do meu olhar. Os olhos do poeta têm braços que vão até as estrelas."[4]

Ah, sim, Adélia. Sobre sua (nossa) amada poeta-filósofa, ele diz: "Adélia é beata herética-erótica (…) eu sou protestante-apóstata."[5]

Amo essa sinceridade odiável. Ou melhor seria odiar essa integridade amável? Pois então, coisas do coração, amar, odiar. O coração que ama é o mesmo que odeia. Amo Rubem Alves. Odeio Rubem. Eu o amo quando diz o que quero mesmo ouvir: verdades. Sejam quais e como forem eu o odeio quando diz mentiras que não quero ouvir. Ainda que sejam belas como toda a poesia do mundo. Mesmo que me encham os olhos e eu re-leia e re-leia e re-releia, literalmente encantado.

Amei "O sapo que queria ser príncipe" (Planeta, 2009) como amo quase tudo que ele escreve (verdade!) e odeio "O sapo que queria ser príncipe" do mesmo modo que odeio muito do que ele afirma (mentira!). Eis a minha ambivalência, um fã parecido com seu autor (quase) preferido. Para não ficar me repetindo ad nauseum nessa mal traçada resenha, Mitos & Verdades, ou se preferir, coisas que amei e odiei no maravilhoso/desprezível livro de memórias, sobretudo no que ele releta a respeito das coisas do pastorado:

1. " Sermões chatos são evidência de que o pregador não acredita muito."[6] VERDADE. A fé faz o olho do pregador brilhar e o coração do ouvinte arder – ambos de felicidade. Seja o tema do Sermão Isaías 53 ou um panfleto anti-religioso, como muitos textos de Rubem Alves, ótimo pregador, ainda que não chame de sermões seus sermões. Sermão (sermo, sermonis) é discurso argumentador/tivo. Sempre.

2. "O cristianismo não tem mensagem para as pessoas saudáveis, fortes e felizes. Gente forte e feliz não se converte". [7] VERDADE (de novo, citando… dessa vez, seu amado e preferido Nietzsche, em "O Anticristo"). É por isso que a história da sua "conversão" não é história de uma conversão. Ele mesmo diz "não fui para a igreja por angústias existências. Fui para a igreja por que era gostoso"[8]. Pensando bem, isso é verdade para qualquer experiência de conversão (metanóia – mudança de mentalidade), seja religiosa ou não: quem vira ateu ou agnóstico é porque está doente, fraco e infeliz com a fé. Faz sentido?

3. "Homens de convicção não escutam, só falam. São movidos a certezas e exigem que os outros concordem."[9] VERDADE. Como num congresso de Teologia em São Paulo quando, depois de ridicularizar Deus (literalmente) e o mundo (dos teólogos), terminou de falar e foi embora, sem ouvir nem o Boff nem outros preletores. Aliás, eu e Jorge Camargo – seus fãs bobocas - cantaríamos depois da fala dele. Para que ouvir quando se está certo de que "não há verdade absoluta" (exceto essa frase, claro). Para que ouvir os outros quando "tudo é relativo" (exceto essa outra frase, lógico).

4. "Todo o edifício do pensamento cristão é construído sobre a idéia do inferno ( … ) a teologia cristã é um edifício construído sobre o absurdo." [10] MENTIRA. Todo o pensamento e a teologia do cristianismo estão edificados sobre a idéia da Graça e do Amor. Obviamente, existem centenas de milhares de teologias cristãs. A de Rubem Alves é uma delas. A minha é outra. Enquanto um experimentou o medo do inferno e o mal-estar do absurdo intelectual, outro pode experiementar a maravilha da Graça e a percepção do Inefável. Fé é da pessoa, pessoal. Nada de atacado, de reducionismos a granel, por favor. Isso é intelectualmente desonesto, poxa!

5. "O seminário é uma escola dominical que durava anos"[11] VERDADE. Falaram-me que a origem de "Seminário " é a mesma de "Cemitério". Preciso chegar nos meus baú de filologia… na prática pastoral que está aí, já está mais que (com) provado.

6. "O pastor é uma pessoa que não deixou de ser criança, continua abraçar o ursinho de pelúcia. Todas as coisas fracas são ursinhos de pelúcia." [12] VERDADE. Isso é lindo em Rubem Alves, quando assume suas contradições. Ele que detesta ter sido pastor continua sendo pastor. Por isso seu afeto com as (frágeis) palavras. "O poeta", diz Eugene Peterson, "é um pastor de palavras".

7. "Sem a poesia, a imagem de pastor pode ser usada para designar uma profissão: um funcionário de uma empresa que administra, distribui e até vende "bens espirituais ". [13] VERDADE. Ah, se os lixeiros da Fé-pela-TV lessem isso… e se arrependessem!

8. "Van Gogh era filho de um pastor ( … ) Nietzsche era filho de um pastor." [14] VERDADE. Dois loucos e geniais. Por que o primeiro comoveu-se com a pobreza dos crentes e o outro com fraqueza intelectual dos mesmos é coisa para o psicanalista Rubem Alves responder. Aliás, tanto Freud quando Jesus usaram a palavra Pai com um sentido novo e central. Os dois estavam certos.

9. "Detesto a palavra 'eloquência'. Se fui eloquente num período da minha vida foi por imitação. Eloquência é o recurso sonoro que se emprega quando falta a mansidão da verdade." [15] VERDADE. Mas se tem algo, um substantivo, que não se encaixa com as palavras que saem da boca (e das mãos) de Rubem Alves é mansidão! Sua voz é um rugido poderoso, um trovão traiçoeiro, cobra morde-mão. "Palavra enfeitiça. E palavra quebra-feitiço", ele diz – a respeito das suas barulhentas-articuladas e, portando, eloquentes palavras. Sejam elas parte de um causo (história) ou de uma causa (argumento).

10. "Diante da tragédia, até os ateus dizem o nome de Deus". [16] VERDADE. Dizer ‘Deus’ é dizer ‘Pai’ com mais, muito mais, força. Eu e Rubem Alves, todos nós, melhor dizendo, temos saudade do abraço do pai. O abraço do pai mora do fundo da nossa saudade.

Eu amo Rubem Alves. Eu o odeio. Odeio quando ele está certo. Amo quando ele está errado. Até um relógio quebrado tem uma hora (um segundo) que está certo. Ou estou errado?

Gérson Borges é leitor de gente que ele gosta e gente que ele não gosta.

Mas esta história de "odiar" é brincadeirinha: ódio é o trem mais perigoso da vida, como diria um mineiro. Ele ama Rubem Alves!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quero ser conhecido!!!!

Oi gente! Li esse texto no Blog da Ana que foi escrito pelo marido dela. Oh! é isso ai! Tenho dito!hehe!!! Sejam abençoados!

Oi pessoal, aqui é o Gustavo.

Há algum tempo atrás, folheei um livro com o título “Sociedade do espetáculo”. O autor diz que vivemos num tempo em que somos bombardeados com a idéia de que o mais importante é sermos vistos, aparecermos, sermos reconhecidos e admirados pelos outros. Sem dúvida, todos nós, crentes ou não, estamos debaixo dessa propaganda e influência. A igreja não está fora do mundo!

Contudo, apesar de estarmos no mundo, não podemos nos deixar levar pelas suas correntezas. Pelo contrário, precisamos dia após dia nos despojar dessas vestes que a sociedade sem Deus quer colocar sobre nós. Não estamos imunes e nem distantes das influências da sociedade do espetáculo. O nosso coração já foi tocado por Deus, mas ainda não foi completamente transformado. Ainda existem em nós alguns resquícios de mundaneidade.

Algumas vezes, podemos fazer as coisas levados sutilmente pelo simples desejo de sermos vistos pelos outros: compramos uma roupa porque queremos impressionar alguém; entramos em uma nova escola porque é o lugar da “hora”; escrevemos livros porque queremos ser conhecidos; damos presentes para sermos apreciados. Manipulamos o mundo à nossa volta porque queremos chamar a atenção dos outros para nós mesmos.

Até mesmo os nossos exercícios espirituais podem estar sob a influência das correntes da sociedade do espetáculo: podemos orar para dizer que oramos; ir à igreja para dizer que fomos; evangelizar para dizer que evangelizamos; fazer todas as coisas para tentar impressionar os outros e chamar a atenção deles para nós.

Jesus sabia que no seu próprio tempo havia pessoas que estavam sobre a influência do desejo de serem vistas. Por isso ele disse: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste (…) Quando, pois deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas (…) Quando orardes, não sereis como os hipócritas (…) Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas” (Mateus 6.1,2,5,16).

Segundo Jesus, essas pessoas eram conhecidas na terra, mas não eram conhecidas nos céus; eram admiradas na terra, mas não eram admiradas nos céus; recebiam presentes na terra, mas não tinham qualquer galardão nos céus; tinham o dia-a-dia, mas não tinham a eternidade! Elas haviam ganhado o mundo inteiro, mas haviam perdido a própria alma.

O remédio que Jesus apresentou contra o vírus da sociedade do espetáculo foi o secreto. Quanto mais tempo investimos em nosso secreto com Deus, mais fortalecidos nos tornamos para vencer as influências do mundo sem Deus.

Isso significa que ao invés de buscarmos o espetáculo, devemos buscar o secreto; ao invés de ansiarmos por sermos conhecidos dos homens, investindo maior tempo nas aparições públicas, devemos ansiar por sermos conhecidos de Deus, investindo maior tempo no secreto; ao invés de investirmos mais tempo falando de Deus para as pessoas, devemos investir mais tempo falando das pessoas para Deus. Afinal, é Ele quem tem o poder para transformar os corações. E o seu agir não está associado ao nosso muito falar. Enquanto a quantidade das nossas palavras nunca pode mudar alguém, o poder de Deus sempre pode!

E esse poder, dado por Deus, está disponível a todas as pessoas, no secreto. Foi, quando estava no deserto da Judéia, no secreto, que João Batista recebeu a Palavra (Lc 3.1-2). Era no secreto que Jesus se renovava (Lc 5.15-16). Foi quando estavam no secreto, que os apóstolos foram cheios do Espírito Santo (At 2.1-2). Foi, durante o seu tempo nos desertos da Arábia, no secreto, que Paulo aprendeu o evangelho (Gl 1.15-17).

O secreto é o lugar do renovo, da capacitação, do fortalecimento, do enchimento do Espírito Santo, do recebimento do poder e da Palavra que, recebida no secreto, precisa ser proclamada em público para a sociedade do espetáculo.